quinta-feira, março 28, 2013

Um breve esclarecimento sobre o Integralismo e os Partidos Políticos

Sérgio de Vasconcellos*.

Ao Companheiro Lucas Cardeal.

Dúvidas sempre surgem sobre o Integralismo e os Partidos, então, resolvi expor a sucinta elucidação:

1°) O Integralismo é, como o esclarece o Chefe no Volume I da Enciclopédia do Integralismo, antes de mais nada, uma Filosofia e um Método.

2º) O Integralismo não é um Partido, mas, um Movimento Político e Social, que reúne Brasileiros que se reconhecem como seguidores e continuadores da genial criação de Plínio Salgado.

3º) Todavia, apesar de não ser um Partido e de criticar o regime de representação baseado nos Partidos, que pretende substituir pela Democracia Orgânica, o Integralismo entende que, na vigência da atual "regra do jogo", é imprescindível a participação dos Integralistas nos Partidos Políticos Nacionais e, ainda, em momento azado, a fundação de um Partido próprio (o Movimento já dispôs de dois Partidos, a Acção Integralista Brasileira e o Partido de Representação Popular).

4º) Tendo vindo de duas experiências partidárias, uma na oposição (o Partido Municipalista) e outra na situação (o Partido Republicano Paulista), o Chefe convenceu-se definitivamente do equívoco que é o demo-liberalismo e da necessidade de se criar um novo e autêntico Partido Nacional - no Brasil de então só existiam Partidos regionais e um Partido internacional (o comunista) -, e disso ele já dava conta em Carta enviada de Milão, em 1930.

5º) O Integralismo, como está perfeitamente estabelecido em toda a nossa Literatura Doutrinária, desde o Manifesto de Outubro até nossos dias, é terminantemente contrário ao uso da violência para se chegar ao Poder da República. Nossa Técnica Revolucionária não é a de Sorel, mas, a de Cristo, como o explicou admiravelmente em texto importantíssimo o próprio Plínio Salgado.

6º) Assim sendo, o Integralismo ao longo das gerações vem trabalhando por construir uma Nova Consciência Nacional através do esclarecimento e do convencimento.

7º) O maior ou menor resultado deste nosso trabalho de constituição de uma sólida e autêntica Opinião Pública Nacional vai sendo aferido quer pelo sufrágio dos Candidatos Integralistas inscritos nos Partidos burgueses, quer pelo crescimento das legendas Partidárias próprias do Movimento. Em duas ocasiões, o avassalador crescimento dos Partidos Integralistas, assustando o Poder Econômico Internacional que escraviza o Brasil, acabou por gerar dois golpes de Estado, que com a desculpa de combater o comunismo tinham como finalidade verdadeira golpear o avanço do Integralismo: O Estado Novo (10 de Novembro de 1937) e o Estado Novíssimo (31 de Março de 1964).

8º) Hoje, no instante mesmo em que escrevo estas linhas, todos nós, Integralistas, percebemos as forças brutais que se lançam contra a Frente Integralista Brasileira, pois, os inimigos do Povo Brasileiro querem nos jugular ainda no nascedouro, mas, qual Hércules Brasílico, a FIB estrangulará tais serpentes e, em breve, defenestrará os que usurparam o Poder da Republica, e o fará dentro da Lei, porque, como disse o nosso Chefe, o Integralismo é uma Revolução Legal.

Pelo Bem do Brasil!

Anauê!

Σ. Secretário Nacional de Doutrina e Estudos da Frente Integralista Brasileira - FIB.

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